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e suas vantagens!

Peças do produto

Para quem é melhor indicado?

Doenças como a esclerose múltipla, lesão medular, acidente vascular encefálico, tumores, entre outras, podem comprometer o neurônio motor superior (NMS) em qualquer parte do seu trajeto, ocasionando déficit motor e alteração do tônus muscular.

Imediatamente após a lesão do NMS, o qual envia impulsos para a ativação das unidades motoras relacionadas ao membro inferior (MI), instala-se a fraqueza muscular havendo, portanto, o comprometimento da marcha tanto na fase de apoio (dificuldade de sustentar peso no segmento) como na fase de balanço (dificuldade em retirar o segmento do solo).

É importante salientar que o déficit motor está diretamente relacionado à gravidade da lesão. Nas lesões mais graves, após a fase aguda, ocorre o surgimento da espasticidade (aumento do tônus) na musculatura antigravitacional, fazendo com que o membro inferior adote a postura em extensão. Se por um lado o padrão extensor faz com que o indivíduo seja capaz de sustentar peso no membro inferior acometido, por outro, dificulta ainda mais a fase de balanço, uma vez que os músculos flexores enfraquecidos não conseguem contrapor a ação dos músculos extensores espásticos. Além disso, o déficit motor associado ao grande esforço em realizar a fase de balanço acentua ainda mais o padrão espástico (extensor), comprometendo de forma devastadora a capacidade de locomover-se na postura bípede, transpor obstáculos e subir degraus.

Portanto, nessas doenças, o LEGFLEX tem como objetivo minimizar os efeitos deletérios da lesão e permitir que o indivíduo possa aumentar a sua funcionalidade, elevar a quantidade de atividade física diária e resgatar a sua qualidade de vida.

Importante reforçar que, antes da aquisição do produto, o indivíduo que pretende utilizar o LEGFLEX deve ser submetido à avaliação de um profissional com conhecimento em reabilitação neurofuncional para se assegurar da correta indicação.

Importante lembrar que, apesar dos inúmeros benefícios que oferece, o LEGFLEX não é capaz de proporcionar a cura de doenças e seus sintomas, sendo ele um dispositivo desenvolvido para ajudar pacientes a obterem um melhor desempenho motor.

Além disso, as respostas e a eficácia do LEGFLEX não, necessariamente, serão iguais em todas as pessoas, já que cada paciente apresenta um quadro particular, que não deve ser comparado. Por isso, apenas um profissional habilitado é quem deve fazer a indicação do produto.

Você, profissional da área da saúde, que deseja adquirir o produto para indicação aos seus pacientes, entre em contato conosco.

Modo de Uso

1Passo 1
O paciente deve colocar o cinto na região da cintura, posicionando o velcro para o lado que sentir maior facilidade para o tracionamento e fixação. O cinto pode ser fixado em pé ou sentado, mas deve ficar estável, alinhado e confortável, para facilitar a marcha.
2Passo 2
O paciente deve vestir o calçado LegFlex ou acoplar o dispositivo por cima de seu calçado de preferência e, através de seu velcro, fazer o ajuste de acordo com a largura do sapato. Para maior segurança, deve-se utilizar o botão de pressão, posicionando a argola ao centro da tira. A posição recomendada para o uso é aquela em que o dispositivo do pé seja fixado a partir de uma linha imaginária na base do dedo mínimo do pé do usuário.
3Passo 3
Fixe o mosquetão que está ligado ao sistema de ajuste do velcro (tira lateral de couro) em uma das argolas na lateral do cinto da perna em que será utilizado.
4Passo 4
Fixe o mosquetão menor localizado na parte central do elástico, na argola existente no dispositivo do pé.
5Passo 5
Fixe o mosquetão que está preso diretamente ao elástico na fivela do cinto.
6Passo 6
Utilizando-se do ajuste lateral de velcro, encontre a tensão ideal capaz de auxiliar a flexão do segmento, sem comprometer a sua extensão. Em seguida, certifique-se que a tensão, nos dois lados do elástico, seja a mesma para que se mantenha o pé alinhado, sem virá-lo para nenhum dos lados.
7Passo 7
Junte os dois lados do elástico na altura do joelho e os coloque dentro da tira posterior, fechando o velcro para fixá-los atrás do joelho. Quando finalizadas as sete etapas, caso seja necessário, ao levantar, o paciente pode utilizar um apoio que lhe dê equilíbrio e firmeza (muletas, bengala, andador).

Após a montagem do LegFlex, realize um teste de uso com calma e com ajuda de alguém. Verifique:

  • Se o cinto está confortável.
  • Se a tensão dos elásticos não deslocou o cinto para abaixo da cintura. Caso isso ocorra, o cinto deve ficar mais apertado, até que a tensão não o ceda mais.
  • Se a tensão dos dois lados dos elásticos está uniforme e equilibrada.
  • Se consegue flexionar a perna com maior facilidade, em uma altura adequada para dar um passo.

Importante reforçar que, dependendo do grau da debilidade do paciente, é imprescindível o acompanhamento de um terapeuta capacitado para auxiliá-lo durante a fase inicial e de adaptação do uso do produto.